Trabalho, tarefas domésticas, filhos, marido. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, às vezes é difícil manter a calma.
Estudo realizado em 21 países apontou que 67% das brasileiras se dizem estressadas. A pesquisa creditou a causa do mal aos múltiplos papéis desempenhados pela mulher na sociedade – em economias emergentes, como no caso do Brasil, seria mais difícil conciliar vida profissional e vida pessoal.
Segundo especialistas, o estresse não é completamente ruim. Em fase inicial, ele dá ânimo, vigor e torna a pessoa mais produtiva. Porém, quando atinge níveis mais graves, pode desencadear problemas físicos e emocionais.
Entre as consequências do estresse, estão a queda de cabelos, aumento da secreção sebácea e dermatites.
– O estresse baixa a imunidade do organismo, deixando-o suscetível a vários desequilíbrios, entre eles o do couro cabeludo – explica a terapeuta capilar Patrícia Maciel.
De acordo com Patrícia, a queda de cabelo de fundo psicológico é tratada com a ação simultânea de terapeutas capilares, psicólogos e, inclusive, neurologistas.
O estresse também pode contribuir para o aparecimento de ansiedade, nervosismo, dificuldade de concentração e alterações de humor sem motivo aparente. Além disso, quando alguns hormônios do estresse são liberados – adrenalina e cortisol, principalmente -, ocorre a diminuição da atividade do sistema imunológico. Isso pode desencadear desde simples alergias até hipertensão arterial, doenças cardíacas, câncer, complicações pulmonares e cirrose.
– Uma das principais consequências do estresse ao sistema cardiológico é a aterosclerose, uma diminuição do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias. Esta diminuição é causada pelo aumento da produção dos hormônios do estresse, com consequente redução do nível de oxigenação do miocárdio – explica o cardiologista Manoel Carlos Beldi Castanho.
O médico também alerta que o estresse libera colesterol, o que entope as artérias e pode causar infarto.
– Além disso, também podem acontecer acidentes vasculares cerebrais devido ao aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos – complementa o doutor.
Para a psicóloga Cláudia P. S. Nogueira, uma maneira de lidar com o estresse é aprender a avaliar os acontecimentos de forma mais realista, pois, assim, a pessoa consegue desenvolver habilidades para enfrentar obstáculos da vida e poupar a saúde.
Fonte: DONNA
Publicação Joraci de Lima
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